casa de correspondências
Imagem: produção do ateliê
segunda literária
abrir para si o ler
mas é preciso cuidar da leitura,
porque a voz – se for incerta no seu deserto –
mata,
mata a leitura e o texto _______
o tom da voz
a não impostura das suas pausas de silêncio _____
é determinante para o cuidado fraterno
a ter com as figuras,
que estão por detrás de nós,
no seu desejo de abrir para si o Ler.
maria gabriela llansol,
os cantores de leitura.
com a virada de cada estação, mudanças na paisagem, o ateliê se propõe ao giro da letra, em leituras de textos que nos chamam a LER - que abrem os nossos olhos e ouvidos para a escrita em margens no litoral da literatura e da psicanálise.
na leitura de cartas, entrevistas, romances, crônicas e contos, filmes e fragmentos, na companhia de escritoras e escritores, que nos chamam, a estrada continua a ser percorrida, nesse mais além da palavra, em correspondência com textos de Roland Barthes, Jacques Lacan, Maurice Blanchot, Marguerite Duras, Llansol, etc. é nesse sentido, nessas lacunas do texto, que esbarramos em outras escritas que podem vir a compor os encontros de literatura e psicanálise, do ateliê, propondo passagens e paisagens.
os encontros são gratuitos e abertos aos interessados.
acontecem, às 19:30, sempre nas primeiras segundas de cada mês!